Ciclo pela Floresta Autóctone:
Dia da Acção Comum pela Natureza 2024
7 a 20 de outubro de 2024
Transição para uma Nova Economia: por uma Silvicultura Próxima da Natureza
Na celebração do Dia da Acção Comum pela Natureza de 2024, tendo como tema "Transição para uma Nova Economia", a Aliança pela Floresta Autóctone relembra os recursos florestais da floresta nativa e traz uma reflexão sobre um modo de gestão da floresta que mimetiza o seu funcionamento natural, a Silvicultura Próxima da Natureza.
A grande maioria da área florestal portuguesa é constituída por plantações, sejam de espécies autóctones como o sobreiro e a azinheira, sejam de pinheiro-bravo, sejam de exóticas, como o eucalipto. A floresta nativa natural está virtualmente desaparecida no território português, salvo pequenas relíquias.
A obtenção de rendimento a partir dos vários bens e serviços oferecidos pelas florestas naturais condiciona a tomada de decisão por manter uma floresta nativa. Enquanto que a indústria do papel cativou muitos proprietários de terrenos para a plantação intensiva de eucalipto, poucos vêem na floresta autóctone uma fonte de recursos valiosos e de receitas. Contudo, com uma gestão adequada a médio-longo prazo, a floresta nativa pode ser uma mais-valia não apenas para a economia local, mas também fomentando a economia nacional.
Floresta Autóctone: fonte de riqueza
A floresta nativa é uma fonte de riqueza. Apesar dos recursos madeireiros (madeira, lenha, carvão) serem os mais óbvios, a floresta nativa pode providenciar muitos outros bens e benefícios. Para além da madeira, as florestas portuguesas oferecem diversos recursos não madeireiros que sustentam comunidades locais, entre eles:
*matérias-primas como a resina, celulose, e cortiça;
*alimentos como frutos e bagas silvestres (medronho, amoras, castanha, bolotas), frutos secos e sementes como o pinhão de elevado valor, cogumelos (míscaros, sanchas, e as valiosas trufas), mel e produtos apícolas (propolis, pólen, cera de abelha);
*plantas aromáticas e medicinais (alecrim, tomilho, urze, carqueja, menta);
*pastagem e forragem para gado;
*diversos extractos vegetais com aplicação na tinturaria, cosmética, medicina;
*pinhas e restos de podas para biomassa (pellets, briquetes);
*abrigo e alimento para recursos cinegéticos, e como tal suporte da prática de caça e pesca, base de destinos turísticos cinegético;
*local também de destinos para quem procura turismo próximo da Natureza, ecoturismo, proporcionando caminhadas, observação de avifauna, ciclismo de montanha…
Tudo isto enquanto protege o solo da erosão, produz solo saudável, recarrega aquíferos… Tudo isto enquanto produz oxigénio, remove dióxido de carbono da atmosfera e o armazena na sua constituição e no solo, regulando assim o clima local; enquanto embeleza, enquadra e caracteriza a paisagem; enquanto oferece habitat e alimento adequados a uma rede complexa de organismos vivos nativos, promovendo a biodiversidade autóctone, incluindo uma vegetação biodiversa, abrigando diversas espécies desde pequenos seres à avifauna, mamíferos, répteis. Sustenta assim o funcionamento ecológico, suporta actividades de recreio e lazer, muito além das actividades económicas meramente extrativas de madeira e biomassa.
O atual declínio e redução de área florestal autóctone, e consequente perda de biodiversidade também ela autóctone, prejudica o funcionamento ecológico e todas as multifunções que a floresta assume. É por isso imperativo gerir de forma sustentável as florestas, mesmo as submetidas a uma gestão mais intensiva, garantindo o funcionamento a longo prazo destes ecossistemas.
Silvicultura Próxima da Natureza
Compatibilizar a conservação ecológica com a obtenção de recursos naturais e de receitas a partir da exploração da floresta nativa é um enorme desafio para a silvicultura que é priorizado na Silvicultura Próxima da Natureza. Esta forma de gestão florestal tem vindo a ser estudada e difundida em especial pelo Professor João Carvalho, da UTAD - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, tendo mesmo dedicado um dos seus livros ao tema. Para a Silvicultura Próxima da Naturezaimporta não apenas a forma de obtenção de produtos lenhosos e não lenhosos, mas também e igualmente a conservação da biodiversidade, a conservação dos solos, a regularização dos ciclos da água e biogeoquímicos, a qualidade da paisagem, como multifunções ecológicas que reconhece na floresta, em paralelo com as dimensões sociais e económicas.
Na Silvicultura Próxima da Natureza, promove-se uma abordagem holística, considerando o ecossistema florestal como um todo. As técnicas silvícolas aplicadas actuam em conformidade com os processos naturais, na regeneração e condução dos povoamentos florestais, procurando sinergias entre economia e ecologia, contribuindo para uma floresta sustentável, multifuncional, integrada e rentável. Integra princípios ecológicos como o uso de espécies autóctones, a regeneração natural, a manutenção de um coberto vegetal contínuo, a utilização de madeira morta, a preservação de povoamentos mistos de diferentes espécies, e irregulares com plantas de diferentes idades, e a avaliação planta a planta, com consequente ausência de corte-raso da floresta, e sim cortes pé-a-pé.
Considerando que o carvalhal autóctone em Portugal ocupa meramente 2,5% do território nacional, a Aliança pela Floresta Autóctone apela a que se incentive o fomento da expansão deste habitat rico e biodiverso, considerado prioritário. Uma Silvicultura Próxima da Natureza, aliada ao reconhecimento e valorização dos amplos recursos e funções oferecidos pela floresta nativa portuguesa, é a forma de exploração que melhor concilia a obtenção de produtos florestais com a integridade do equilíbrio ecológico da floresta, garantindo a desejável perenidade.
A primeira edição do Encontro da Aliança pela Floresta Autóctone
A primeira edição do Encontro da Aliança pela Floresta Autóctone realizou-se no sábado 29 de junho de 2024. Contou com a colaboração da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e da Pro Silva Europe na organização, e teve como anfitrião o Professor João Paulo Carvalho que orientou um passeio educativo delineado ao Carvalhal da Serra da Nogueira, no concelho de Bragança. Trata-se da área de Carvalhal mais extensa do território continental português, com cerca de 6 mil hectares, constituindo como tal, um interessante ponto de visita.
Neste Encontro da Aliança pela Floresta Autóctone, foram visitadas algumas zonas deste peculiar carvalhal, o qual tem vindo a ser estudado desde 1990 pela UTAD. Embora se trate ainda de um carvalhal relativamente jovem apresenta, pela sua dimensão e condição, diversas características interessantes. Na visita foram apresentados alguns tópicos relacionados com o carvalhal, nomeadamente, a ecologia, o ciclo hidrológico, a flora e vegetação, a avifauna, os usos e formas de gestão de um carvalhal cuja propriedade está repartida por inúmeros proprietários privados. Das explicações do professor João Carvalho, foi possível uma melhor compreensão acerca deste ecossistema e da sua importância para a melhoria e valorização das paisagens dos territórios de Portugal e das suas condições sócio-económicas e ambientais.
No encontro participaram sete colectivos e cerca de 20 pessoas, entre elas o Presidente da Junta de Freguesia de Sortes, uma das três abrangidas pelo Carvalhal da Serra da Nogueira. Debateu-se a possibilidade de lançar uma iniciativa legislativa com vista à criação de incentivos que favoreçam a expansão do carvalho e dos carvalhais e a sua defesa, como espécies autóctones pouco representadas no território português - os carvalhais ocupam apenas 2,5% do território nacional. Esta possibilidade continuará a ser ponderada pela Aliança, de concerto e em parceria com coletivos que a integram, e outros que queiram implicar-se na iniciativa.
I Encontro da Aliança pela Floresta Autóctone
DEFESA, PROTEÇÃO E EXPANSÃO DO CARVALHAL EM PORTUGAL
29 Junho 2024, 11h00 - 17h00 Serra da Nogueira, Bragança
Inscreva-se até 15 de junho
A inscrição é gratuita mas necessária, limitada a 40 vagas por ordem de chegada
Para efeitos de logística pede-se previamente um contributo consciente
Faça a sua inscrição aqui: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdSjTBJ594Kbb1aEtjgh1fIt45ljWB4yEt3__tH6QPvE_1pXQ/viewform?pli=1&pli=1
A Aliança pela Floresta Autóctone, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Pro Silva Europe - Integrated Forest Management convidam as associações, entidades e coletivos interessados a inscrever-se no Primeiro Encontro da Aliança pela Floresta Autóctone, através do formulário abaixo
Para qualquer dúvida: Jorge Moreira 963408166
Não tendo a Aliança pela Floresta Autóctone qualquer espécie de financiamento, sugerimos a cada pessoa/coletivo que se inscrever que faça um donativo para participação nas despesas de organização, de montante livremente fixado pelos próprios. Transferência para o seguinte IBAN:
PT50 0035 0160 00076236930 35
Inserir nos campos destinados a descritivo ou comentário: donativo Aliança.
A Aliança, que não tem existência formal, agradece este e outros apoios logísticos prestados pela Campo Aberto – associação de defesa do ambiente, titular da referida conta.
OBJETIVO DO ENCONTRO
Trocar informações, ideias e experiências entre grupos que dedicam pelo menos parte da sua atividade à defesa e promoção da floresta nativa e das espécies arbóreas autóctones.
Neste primeiro encontro, é dado destaque ao carvalho e ao carvalhal. Será debatida a possibilidade de lançamento de uma iniciativa legislativa cidadã, tendo em vista a revalorização do carvalho e do carvalhal como formação vegetal autóctone de primeira importância, e atualmente desprezada.
O Encontro inclui dois percursos, sob orientação do Professor João Paulo Carvalho (UTAD), de visita a um carvalhal, que tem vindo a ser estudado desde 1990, em colaboração com o ICNF e as comunidades locais envolvidas.
CRONOGRAMA-PROGRAMA
10:30 Agrupamento dos participantes junto ao Santuário de Nossa Senhora, na Serra da Nogueira (N 41º 43' 06.6" W 6º 51' 16.4")
11:00–12:00 I Percurso, primeiro contacto com o carvalhal (c.1,5 km).
12:00–13:00 Almoço piquenique (a cargo de cada participante; trazer a sua parte, a partilhar eventualmente).
13:00–14:30 Assembleia da Aliança pela Floresta Autóctone: apresentação e debate sobre o lançamento de uma iniciativa legislativa cidadã para a defesa, proteção e expansão do carvalhal em Portugal
14:30–17:00 II Percurso: imersão no carvalhal (c.4 km).
17:00–Fim da visita e regresso do s participantes
A orientação dos percursos e a apresentação do carvalhal estarão a cargo do Professor João Paulo Carvalho (UTAD).
SOBRE O CARVALHAL A VISITAR
A Serra da Nogueira, no concelho de Bragança, comporta uma área de carvalhal relativamente extensa, pouco habitual em comparação com o que se observa no restante território nacional, constituindo um interessante ponto de visita.
Neste encontro vai poder realizar-se a visita a algumas zonas deste peculiar carvalhal, o qual tem vindo a ser estudado desde 1990 pela UTAD, em colaboração com o ICNF e as comunidades locais envolvidas.
Embora se trate ainda de um carvalhal relativamente jovem, apresenta, pela sua dimensão e condição, diversas caraterísticas interessantes.
A visita incidirá sobre alguns tópicos relacionados com o carvalhal, nomeadamente, a ecologia, o ciclo hidrológico, a flora e vegetação, a avifauna, as diversas funções e usos, e formas de gestão, que permitirão contribuir para uma melhor compreensão acerca deste ecossistema e da sua importância para a melhoria e valorização das paisagens dos territórios de Portugal e das suas condições socioeconómicas e ambientais.
Este passeio educativo delineado ao carvalhal acompanha a realização do I Encontro da Aliança pela Floresta Autóctone.
PROPOSTA DE INICIATIVA LEGISLATIVA
No Norte e Centro de Portugal, os carvalhais representam a floresta autóctone por excelência, pois seriam espontaneamente predominantes nessas regiões, não fosse uma evolução histórica desfavorável que o impediu.
Só assim se explica que ocupem atualmente apenas 2,5 por cento da área florestal de Portugal continental. Tão reduzida expressão no território exige medidas de proteção legal que motivaram a Aliança pela Floresta Autóctone [para o que obtivemos a colaboração do Professor João Paulo Carvalho] a lançar a proposta de uma iniciativa legislativa cidadã que apelamos seja partilhada pelos participantes neste encontro.
DESLOCAÇÕES E LOGÍSTICA
Cada coletivo que se inscrever avaliará se se desloca a Bragança na manhã do próprio dia 29 de junho, ou se na véspera, com agrupamento intermédio no Porto ou noutro local. À medida que as inscrições forem chegando, e até 15 de junho, a Aliança porá os participantes em contacto uns com os outros, por forma a permitir que estes possam organizar deslocações em boleias partilhadas ou partilha de lugares em carro próprio.
Cada coletivo poderá inscrever 2 a 3 pessoas em sua representação, sendo que apontamos para um máximo de 25 a 40 pessoas. Se necessário, entraremos em contacto com os coletivos inscritos para ajustar o número de pessoas em função daquele máximo, desde já no entanto flexível.
Todas as árvores contam
A importância das árvores nas zonas urbanas e florestais
Floresta nativa - floresta urbana: desafios e oportunidades - Joana Campos (Aliança pela Floresta Autoctone)
Floresta nativa - floresta urbana: funções e benefícios - Marta Guerra da Mota (Aliança pela Floresta Autóctone)
O projeto 100.000 arvores na Area Metropolitana do Porto (AMP) - Conceição Almeida (Projeto 100.000 Árvores)
3.Duração
Cerca de 1 hora para as apresentações, mais 30 minutos para questões e debate
4.Público alvo: Público em geral
Apresentação do Projecto Carvalhal, com João Carvalho
Professor e Investigador na UTAD
Sábado, 25 de novembro às 16:00, Rua Sta Catarina, 951-3.º A - Porto
Convite para a apresentação do Projecto Carvalhal, com João Carvalho
Professor e Investigador na UTAD- Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro
Sábado, 25 de novembro às 16:00, Rua Sta Catarina, 951-3.º A - Porto
Inscrições máximo 18 pessoas (gratuitas mas necessárias)
Indicar para cada pessoa a inscrever: nome, email e telefone de contacto para eventual necessidade de organização. Inscrever-se em: florestautoctone@gmail.com
João Paulo Fidalgo Carvalho é Professor de Silvicultura e Dendrologia da UTAD (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real). Realizou o doutoramento na área da Silvicultura e um pós-doutoramento na mesma área nos EUA (USDA Forest Service, Southern Research Station e North Carolina State University, Fulbright). Membro do Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-Ambientais e Biológicas (CITAB).
Tem trabalhado em vários programas e ações na especialidade, em diversos projectos de Investigação e Desenvolvimento, com diferentes instituições e organizações, em Portugal, em toda a Europa e nos Estados Unidos, relacionados com a silvicultura, as folhosas e o carvalho, em matérias como a ecologia, produção, silvicultura, funções e aproveitamentos.
Integrou o grupo interinstitucional para a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas para as Florestas. Membro da direção da Organização Europeia de Silvicultura - Pro Silva – Integrated Forest Management. Integrou ainda a Comissão de peritos científicos da Comissão Europeia/EU - EFI para a Estratégia para a Biodiversidade e a Estratégia para as Florestas EU2030.
Publicou diversos trabalhos na especialidade relacionados com as folhosas autóctones, em particular os carvalhos. Mais recentemente, reeditou o livro Silvicultura próxima da natureza - Conciliar economia e ecologia para uma silvicultura multifuncional, rentável e sustentável (2ª Ed, 2021) e publicou o livro O Carvalhal e a Silvicultura Próxima da Natureza (2023).
Debate - 22 de fevereiro, 21h00, pelo Zoom
Serra da Estrela: Balanço e Prospetiva - fogos do verão passado; seu relevo na região e no Parque Natural da Serra da Estrela
Debate promovido pela Aliança pela Floresta Autóctone
Inscreva-se até 19 de fevereiro para o debate que se realiza online no dia 22 de fevereiro, quarta-feira, às 21:00
A inscrição é gratuita mas obrigatória, através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScfFkrfERtXqPV54ie7edqwmTXEZuxZS506fInJ8-red_yG5w/viewform?usp=pp_url
Quem não se espanta com os sucessivos fogos que destroem o equilíbrio ecológico e a biodiversidade numa região em que, devido à existência do Parque Natural, todos os cuidados deveriam estar presentes?
Como é possível compreender o desleixo, a indiferença, a vastidão das ameaças que nada parece poder parar?
Convidados iniciais para o arranque deste debate, a Eng.ª Silvicultora Maria Carolina Varela; a Associação dos Amigos da Serra da Estrela; e a Associação Guardiões da Serra da Estrela.
Haverá inicialmente uma breve introdução dos organizadores (Aliança pela Floresta Autóctone), seguida de três intervenções de cerca de 15 minutos cada, a primeira pela Engenheira Maria Carolina Varela, a segunda pela Associação Amigos da Serra da Estrela, e a terceira por Manuel Franco, vice-presidente da associação Guardiões da Serra da Estrela. Segue-se o debate com os presentes, até cerca das 23:00.
A ligação (link) será comunicada aos inscritos alguns dias antes do debate.
Se ainda não é subscritor da Aliança pela Floresta Autóctone, visite a sua página eletrónica:
https://florestautoctone.webnode.pt e pode subscrever o Apelo aqui: https://florestautoctone.webnode.pt/apelo
O apelo tem subscritores individuais (cerca de 1350) e subscritores coletivos, formais e informais
Charla sobre Perímetro Florestal das Dunas de Ovar
4 de julho de 2022, 21:00
Link de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd6v7muRSm2mpvqJrmx25AF2Avm9QU2-5mzlSOGmrR0JR1Cag/viewform
A inscrição é gratuita mas obrigatória.
Vamos falar do Perímetro Florestal das Dunas de Ovar e seu pinhal que tem sido ponto de controvérsia pública a respeito da gestão que tem sido feita pelas autoridades locais e centrais (Câmara Municipal de Ovar e Instituto de Conservação da Natureza e Florestas - ICNF).
Convidámos três pessoas ligadas a Cortegaça e a Ovar para nos falarem sucintamente da sua visão do problema e convidámos igualmente o ICNF a fazer-se representar e a intervir (presença a confirmar).
1. Breve introdução por parte da Aliança pela Floresta Autóctone 21:00.
2. O Perímetro Florestal das Dunas de Ovar visto pelo Movimento 2030 (Henrique Araújo, presidente do Movimento 2030): 21:04
3. Os cidadãos de Cortegaça e o Perímetro Florestal (António Guimarães, morador de Cortegaça): 21:14
4. Camarinha: uma planta em declínio nas Dunas de Ovar: (Margarida Reis Coelho, The Camarinha Project) 21:24
5. Intervenção de representante do ICNF se confirmada 21:34
6. 21:44 Abertura do debate por inscrições dos presentes
7. 22:45 Encerramento do debate
Video da Charla:
Charla Serra da Lousã e Floresta Autóctone
Charla 8 de junho de 2022
A Aliança pela Floresta Autóctone retoma o ciclo de debates e tertúlias, iniciado em 2018 e depois interrompido, com esta charla sobre a Serra da Lousã a realizar em 8 de junho de 2022. Preencha o formulário para se inscrever (inscrição gratuita mas obrigatória). Em caso de inscrição de várias pessoas, um formulário preenchido terá que ser submetido por cada pessoa a se inscrever. A indicação de um telemóvel, não sendo obrigatória, é conveniente para casos de alterações de emergência.
Inscreva-se no formulário abaixo, até 6 de junho, para ter acesso ao Zoom
https://forms.gle/2En7mirtT9ZLMv2D9
A inscrição é gratuita mas obrigatória.
Vamos falar da Serra da Lousã, sobre a qual Dinis Cascão, o presidente da Associação de Recuperação do Talasnal, uma das mais belas aldeias de xisto da Serra da Lousã, lançou o alerta desde agosto de 2020 e novembro de 2021 devido a cortes rasos que estavam a verificar-se na região.
Haverá inicialmente uma breve introdução dos organizadores (Aliança pela Floresta Autóctone), seguida de duas intervenções de cerca de 15 minutos cada, a primeira por Dinis Cascão e a segunda por Ricardo Fernandes, engenheiro florestal e vereador da Câmara Municipal de Lousã.
Dinis Cascão, além de presidente da associação referida, pós-graduou-se na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, trabalhou no INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica, na Cruz Vermelha Portuguesa e na empresa «Enfermeiro».
Ricardo Fernandes fez a sua formação florestal na Escola Superior Agrária de Coimbra. Iniciou funções como técnico na Câmara Municipal da Lousã em 2005 no Gabinete Técnico Florestal, tendo integrado o Projeto GeFoco, Grupo de especialistas do fogo controlado. Dirige no âmbito do município o GAUF - Grupo de Análise e Uso do Fogo. Desde 2009 eleito vereador, sucessivamente reeleito, ocupa-se, como vereador, do ordenamento florestal, da proteção civil e bombeiros, dos recursos naturais e do desenvolvimento rural, além de outras funções.
Vídeo da Charla:
Sessão Virtual IV
Sábado, 22 de maio, às 17h30
Ligue-se e venha conversar connosco, em mais uma apresentação/debate virtual relacionado com a floresta autóctone e a defesa contra incêndios, designadamente sobre o projeto Scapefire, coordenado pela Arq.ª Paisagista Manuela Raposo Magalhães. A inscrição neste debate é obrigatória e com lotação limitada, sendo as inscrições confirmadas pela ordem cronológica de chegada. Deve ser feita para:
florestautoctone@gmail.com
A ligação (link) na qual decorrerá, será enviada aos inscritos em 20 ou 21 de maio de 2021.
Organização da sessão: Aliança pela Floresta Autóctone
Objetivo: partilhar experiências e conhecimentos úteis para a defesa e recuperação da floresta autóctone, neste caso com enfoque no evitamento de fogos ditos «florestais».
Subscreva o nosso Apelo, se ainda o não fez, e divulgue-o.
A ORADORA CONVIDADA
Na próxima divulgação daremos uma nota mais completa sobre a Arq.ª Manuela Raposo Magalhães.
Doutorada em Arquitectura Paisagista pelo Instituto Superior de Agronomia, da Universidade Técnica de Lisboa, Manuela Raposo Magalhães foi técnica superior de vários serviços públicos ligados ao Ordenamento do Território, profissional liberal na área do Projecto Urbano, Professora do Instituto Superior de Agronomia e do Instituto Superior Técnico em disciplinas de Ordenamento do Território, incidindo uma das suas áreas de investigação sobre «O papel do Ordenamento do Território na prevenção dos incêndios rurais».
ORGANIZAÇÃO
Aliança pela Floresta Autóctone https://florestautoctone.webnode.pt
A Aliança pela Floresta Autóctone constituiu-se em setembro de 2017 com a divulgação de um Apelo a uma Aliança pela Floresta Autóctone que rapidamente atingiu 1000 subscritores e tem hoje cerca de 1300. O seu mote, Recusar a passividade perante os fogos no território, desenvolve-se em 7 pontos que são uma defesa da floresta autóctone e um incentivo à intervenção cívica em favor desta, incluindo no plano concelhio em todo o país. Veja na ligação acima, onde pode também assinar o Apelo caso ainda o não tenha feito.
A Aliança é um movimento informal coordenado por uma pequena equipa de voluntários que procura suscitar o surgimento de grupos locais, pondo em contacto os subscritores e outros interessados de um ou vários concelhos próximos. Para tal é preciso que estes autorizem a equipa coordenadora a partilhar o email de cada um com os subscritores da vizinhança, o que é imposto pela legislação de proteção de dados pessoais.
Para contactar a Aliança, incluindo para dar a referida autorização: florestautoctone@gmail.com
Pela equipa coordenadora: Jorge Moreira, José Carlos Costa Marques, Marta Mota
Sessão Virtual III
TERÇA, 9 DE MARÇO, às 18:00
Depois de Lousada e Serra da Freita, em dezembro de 2020, e, em outubro de 2020, do Projeto Cabeço Santo (Águeda) e da Bio-Reserva de Almalaguês, no Norte e Centro, vamos agora até ao Algarve, região que tem sido também muito castigada pelos fogos derivados do desordenamento florestal.
Ligue-se e venha conversar connosco, em mais uma apresentação/debate virtual sobre a promoção da floresta autóctone!
TERÇA, 9 DE MARÇO, às 18:00, Entrar na reunião: Zoomhttps://us02web.zoom.us/j/82877876469?pwd=b3dncGNzaGc3L05JRjd0ejZWRkg5Zz09
Quando pedida, use esta senha de acesso: 865861
ID da reunião: 828 7787 6469
Organização da sessão: Aliança pela Floresta Autóctone
Objetivo: partilhar experiências de defesa e recuperação de floresta autóctone Subscreva o nosso Apelo, se ainda o não fez, e divulgue-o. Obrigado. https://florestautoctone.webnode.pt/apelo
Com a presença de Nuno Carvalho, mestre em Engenharia do Ambiente, do programa de sensibilização pelo Grupo Floresta Autóctone de Aljezur; e de Ana Nunes e Carlos Abafa, professores reformados, pela Associação Monchique Alerta - Serra Livre de Incêndios, de Rui Amores, advogado, que representa essa mesma associação em tribunal em ação relativa aos grande fogos de Monchique de 2018, e de Uwe Heitkamp, editor da revista ECO123 (uma revista atenta à floresta autóctone e a muitos outros temas), e um dos iniciadores do Jardim da Floresta Botânica, no Esgravatadouro, Monchique, que partilharão connosco as suas experiências de conservação e instalação de espécies vegetais autóctones e/ou de educação ou ação para esse fim.
TEMAS E MINUTAGEM
18:00 Abertura - coordenadores da Aliança pela Floresta Autóctone
18:15 Nuno Carvalho - Grupo Floresta Autóctone de Aljezur
18:45 Ana Nunes e Carlos Abafa - Associação Monchique Alerta
18:55 Rui Amores - advogado, Associação Monchique Alerta
19:05 Uwe Heitkamp - Jardim da Floresta Botânica, Monchique
19:15 Debate
20:00 Encerramento
OS ORADORES CONVIDADOS
Nuno Carvalho é mestre em Engenharia do Ambiente, sócio fundador de duas ONG de defesa do ambiente, tendo-se dedicado ao longo da vida às áreas da comunicação de ciência, planeamento do território, ambiente e sustentabilidade. Atualmente gere em Aljezur o Projeto Quinta da Corema.
Ana Nunes e Carlos Abafa são professores reformados, proprietários de um sobral ardido, ligados à Associação Monchique Alerta.
Rui Amores, advogado, representa a Associação Monchique Alerta em tribunal, estando em especial a acompanhar o processo judicial relativo ao incêndio florestal de 2018 em Monchique.
Uwe Heitkamp, editor da revista ECO123, de economia, ambiente e alternativas, foi um dos iniciadores de um novo Jardim da Floresta Botânica em Esgravatadouro, Monchique.
Mais adiante, pormenores sobre todos eles.
No debate após as apresentações, procuraremos ver que ensinamentos podemos retirar destas várias experiências e refletir sobre o papel da Aliança pela Floresta Autóctone e dos seus subscritores e amigos na criação, expansão e aprofundamento de experiências semelhantes.
QUEM VAMOS OUVIR DE INÍCIO?
Nuno Carvalho Mestre em Engenharia do Ambiente e sócio fundador de duas Organizações Não Governamentais de defesa do ambiente, tem dedicado os últimos 20 anos a investigar e trabalhar nas áreas da comunicação de ciência, desenvolvimento sustentável e conservação da natureza. Ao longo do seu percurso, desenvolveu projetos e investigação nas áreas da arquitetura paisagista e planeamento do território, e exerceu funções enquanto professor e formador nas áreas da comunicação de ciência, planeamento do território, ambiente e sustentabilidade. Atualmente, gere o projeto Quinta da Corema, em Aljezur, onde desenvolve ações educativas e de promoção da literacia científica com jovens, e população em geral. Este projeto, ambiciona também conseguir uma maior sensibilização para a proteção das florestas e uma maior compatibilização das práticas agrícolas usadas na região com os recursos naturais existentes e potenciais, promovendo uma maior resiliência da região ao fenómeno das alterações climáticas. Integra atualmente o Grupo da Floresta Autóctone de Aljezur, desde 2019, onde colabora ativamente.
O Grupo Floresta Autóctone de Aljezur nasceu como iniciativa cívica de alguns cidadãos de Aljezur. Abrange com as suas atividades e iniciativas o território sudoeste de Portugal onde se dedica ao estudo da floresta autóctone e atua como ponto de coordenação entre as várias iniciativas da educação ambiental, de formação escolar e científica e de ciência cidadã. As suas iniciativas passam pelo diálogo crítico, frequente e construtivo com a CM de Aljezur sobre assuntos ligados à floresta autóctone, de onde se destaca a elaboração dum Conceito Florestal específico para o concelho, enquanto resposta às disposições legais impostas pelo PROF Algarve.
Ana Nunes e Carlos Abafa Professores reformados, proprietários de um sobral ardido, animaram um projeto de crowdfunding da Associação Monchique Alerta - Serra Livre de Incêndios(https://ppl.pt/monchique-com-futuro). Este é o início de um movimento de solidariedade a nível local numa região que irá sentir o impacto das alterações climáticas e dos incêndios, cercada que está com plantações industriais de monoculturas.
Rui Amores Advogado, propõe-nos as seguintes questões: por que razão não se concede a cada cidadão europeu o direito exclusivo de pertença dos seus dados - e a nenhuma empresa, organização ou Estado? Por que não considerar um verdadeiro direito humano um ambiente intacto? E por que não estabelecer, de uma vez por todas, que os interesses económicos devem, em qualquer parte do mundo, ser relegados para segundo plano em relação aos direitos humanos universais? Como advogado representa a Associação Monchique Alerta no Tribunal. Dar-nos-á uma ideia do processo judicial relacionado com o incêndio florestal de 2018, bem como de outros aspectos que não estando directamente relacionados com o processo judicial, são muito importantes para o futuro da floresta e do modo como as entidades judiciais encaram o dano ambiental.
Uwe Heitkamp Jornalista e escritor, identifica-se como um mediador de informação e adora a floresta. Aí sente-se em casa. Co-iniciador do novo Jardim da Floresta Botânica em Esgravatadouro. Ver entevista: https://eco123.info/ecologia/natureza/uma-conversa-no-campo/
ORGANIZAÇÃO
Aliança pela Floresta Autóctone https://florestautoctone.webnode.pt
A Aliança pela Floresta Autóctone constituiu-se em setembro de 2017 com a divulgação de um Apelo a uma Aliança pela Floresta Autóctone que rapidamente atingiu 1000 subscritores e tem hoje cerca de 1300. O seu mote, Recusar a passividade perante os fogos no território, desenvolve-se em 7 pontos que são uma defesa da floresta autóctone e um incentivo à intervenção cívica em favor desta, incluindo no plano concelhio em todo o país. Veja na ligação acima, onde pode também assinar o Apelo caso ainda o não tenha feito.
A Aliança é um movimento informal coordenado por uma pequena equipa de voluntários que procura suscitar o surgimento de grupos locais, pondo em contacto os subscritores e outros interessados de um ou vários concelhos próximos. Para tal é preciso que estes autorizem a equipa coordenadora a partilhar o email de cada um com os subscritores da vizinhança, o que é imposto pela legislação de proteção de dados pessoais.
Para contactar a Aliança, incluindo para dar a referida autorização: florestautoctone@gmail.com
Pela equipa coordenadora
Jorge Moreira
José Carlos Costa Marques
Marta Mota
Sessão Virtual II
Ligue-se e venha conversar connosco, em mais uma apresentação/debate virtual sobre a promoção da floresta autóctone!
QUARTA, 16 DE DEZEMBRO, às 18:00 Sessão virtual
Através do JITSI. Sem necessidade de nenhuma instalação prévia. É só entrar neste link: https://meet.jit.si/aliancafloresta e seguir as instruções.
(Nota: para telemóveis pode ser aconselhável descarregar a aplicação; em caso de dificuldade mesmo em computador, tentar outro navegador, por exemplo Chrome, geralmente com bons resultados.)
O JITSI é uma aplicação de utilização gratuita sem limite de tempo nem de participantes.
Organização da sessão: Aliança pela Floresta Autóctone
Objetivo: partilhar experiências de introdução de floresta autóctone e impulsionar outras iniciativas similares.
Com a presença de: Doutora Milene Matos, do programa de sensibilização ambiental BioLousada, do município de Lousada, e do Eng. Jorge Amorim, da Associação Matéria Prima, que atua na Serra da Freita e para a reabilitação desta.
Ambos partilharão connosco as suas experiências de conservação e instalação de espécies vegetais autóctones.
TEMAS E MINUTAGEM
18:00 Abertura - coordenadores da Aliança pela Floresta Autóctone
18:15 Milene Matos - BioLousada
18:35 Jorge Amorim - Associação Matéria Prima
18.55 Debate, Debate sobre as experiências referidas; troca de ideias sobre o impulso à progressão da floresta autóctone.
19.30 Encerramento
OS ORADORES CONVIDADOS
Milene Matos é licenciada em Biologia pela Universidade de Aveiro em 2005 e aí doutorada em 2011, e com pós-doutoramento em 2017 em promoção e administração de ciência e tecnologia. Atualmente coordenadora do Setor de Conservação da Natureza e Educação Ambiental no Município de Lousada.
Jorge Amorim é engenheiro. Tem exercido, em Arouca e na região, vasta ação nos domínios da cultura e do ambiente, em especial na Matéria Prima - Associação para a Reabilitação da Serra da Freita, e que pretende devolver a essa região uma floresta com fauna e flora diversificadas, desenvolvendo ecossistemas equilibrados e promovendo o envolvimento do maior número possível de cidadãos.
No debate após as apresentações, procuraremos ver que ensinamentos podemos retirar destas duas experiências e refletir sobre o papel da Aliança pela Floresta Autóctone e dos seus subscritores e amigos na criação, expansão e aprofundamento de experiências semelhantes.
ORGANIZAÇÃO
Aliança pela Floresta Autóctone https://florestautoctone.webnode.pt
A Aliança pela Floresta Autóctone constituiu-se em setembro de 2017 com a divulgação de um Apelo a uma Aliança pela Floresta Autóctone que rapidamente atingiu 1000 subscritores e tem hoje cerca de 1300. O seu mote, Recusar a passividade perante os fogos no território, desenvolve-se em 7 pontos que são uma defesa da floresta autóctone e um incentivo à intervenção cívica em favor desta, incluindo no plano concelhio em todo o país. Veja na ligação acima onde pode também assinar o Apelo caso ainda o não tenha feito.
A Aliança é um movimento informal coordenado por uma pequena equipa de voluntários que procura suscitar o surgimento de grupos locais pondo em contacto os subscritores e outros interessados de um ou vários concelhos próximos. Para tal é preciso que estes autorizem a equipa coordenadora a partilhar o email de cada um com os subscritores da vizinhança, o que é imposto pela legislação de proteção de dados pessoais.
Para contactar a Aliança, incluindo para dar a referida autorização: florestautoctone@gmail.com
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Sessão Virtual
Ligue-se e venha conversar connosco!
QUARTA, 28 DE OUTUBRO, 18:30
Sessão virtual através do JITSI. Sem necessidade de nenhuma instalação prévia. É só entrarem neste link: https://meet.jit.si/aliancafloresta e seguir as instruções.
O JITSI é uma aplicação de utilização gratuita sem limite de tempo nem de participantes.
Organização da sessão: Aliança pela Floresta Autóctone
Objetivo: partilhar experiências de introdução de floresta autóctone e impulsionar outras iniciativas similares.
Com a presença de: Fernando Leão do Projeto Cabeço Santo (Águeda) e Manuel Malva da Associação Milvoz (Coimbra), que partilharão connosco as suas experiências de conservação e instalação de espécies vegetais autóctones.
TEMAS E MINUTAGEM
18:30 Abertura - coordenadores da Aliança pela Floresta Autóctone
18:40 Fernando Leão - Cabeço Santo: do Projeto à Associação
18:55 Manuel Malva - Associação Milvoz e Bio-Reserva de Almalaguês
19.10 Debate, questões e perspetivas de cooperação e enraizamento local.
20.00 Encerramento
OS ORADORES CONVIDADOS
Fernando Leão é Biólogo, licenciado pela Universidade de Aveiro em 1997, com especialização em gestão de recursos biológicos pela Universidade de Évora em 2000. Com 20 anos de experiência como consultor ambiental e envolvimento ativo em organizações cívicas de índole ambiental e profissional, autor e co-autor de múltiplas publicações.
Manuel Malva licenciou-se em Biologia em Coimbra, e dedica-se também à fotografia de natureza desde os 7 anos de idade. Seguiu e fotografou durante um ano uma família de ginetas, mamífero carnívoro já raro em Portugal. Em 2019, foi co-fundador, com um grupo de amigos, da MilVoz - Associação de Conservação da Natureza.
AS EXPERIÊNCIAS A APRESENTAR E DEBATER
Inicialmente um projeto há muito firmado de uma associação de conservação da natureza, a Associação Cabeço Santo - Recuperação Ecológica e Paisagística, fundada em 2019, dedica-se à recuperação de áreas ecologicamente degradadas pela exploração florestal desadequada de espécies exóticas e pela expansão de espécies invasoras, promovendo o valor ecológico e paisagístico dessas áreas através da recuperação e da instalação de espécies da flora autóctone e da remoção de espécies exóticas. in https://ecosanto.com/
A MilVoz - Associação de Conservação da Natureza foi criada em 2019 por um conjunto de cidadãos que partilham as mesmas preocupações ambientais. Um dos principais objetivos da associação é a criação de uma rede local de Bio-Reservas na região de Coimbra, espaços naturais onde desenvolve educação ambiental, envolvendo a população e transmitindo conhecimentos com vista à protecção e conservação da biodiversidade. A Bio-Reserva Senhora da Alegria (Almalaguês) foi o primeiro espaço adquirido pela MilVoz, uma floresta nativa cheia de vida enquadrada numa encosta singular, onde podemos testemunhar de forma direta o poder da preservação da natureza! in https://www.facebook.com/MilVozNatureza/
ORGANIZAÇÃO
Aliança pela Floresta Autóctone https://florestautoctone.webnode.pt
A Aliança pela Floresta Autóctone constituiu-se em setembro de 2017 com a divulgação de um Apelo a uma Aliança pela Floresta Autóctone que rapidamente atingiu 1000 subscritores e tem hoje cerca de 1300. O seu mote, Recusar a passividade perante os fogos no território, desenvolve-se em 7 pontos que são uma defesa da floresta autóctone e um incentivo à intervenção cívica em favor desta, incluindo no plano concelhio em todo o país. Veja na ligação acima onde pode também assinar o Apelo caso ainda o não tenha feito.
A Aliança é um movimento informal coordenado por uma pequena equipa de voluntários que procura suscitar o surgimento de grupos locais pondo em contacto os subscritores e outros interessados de um ou vários concelhos próximos. Para tal é preciso que estes autorizem a equipa coordenadora a partilhar o email de cada um com os subscritores da vizinhança, o que é imposto pela legislação de proteção de dados pessoais.
Para contactar a Aliança, incluindo para dar a referida autorização: florestautoctone@gmail.com
Floresta Autóctone: Uma Visão Luso-Galaica
Quarto Debate
A Aliança pela Floresta Autóctone e a COREMA - Associação de Defesa do Património convidam a participar neste debate, realizado com o apoio da Câmara Municipal de Caminha e da Cousa de Raíces - Campanha en defensa do bosque autóctono.
Diferentemente dos anteriores, este quarto debate conta no início com dois palestrantes, um português (João Carvalho - Professor de Silvicultura e Dendrologia da UTAD, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro) e um galego (Cosme Cousido - Biólogo que participa na Rede Galega de Defesa dos Bosques e Montes, Cousa de Raíces), portadores de uma mensagem convergente sobre a realidade que afeta de modo semelhante e negativo o coberto vegetal de Portugal e da Galiza. Ao lado da Aliança pela Floresta Autóctone, surge agora a Cousa de Raíces.
Projeto Cabeço Santo
Apresentação no Porto
O Projeto Cabeço Santo vai ser apresentado no Porto
No próximo sábado, 20 de outubro, às 16:00, a equipa do Projeto Cabeço Santo vai estar no Porto para apresentar e debater o trabalho de reflorestação com espécies autóctones realizado em Águeda.
A entrada é gratuita e não sujeita a inscrição prévia.
Junte-se nós na rua de Santa Catarina, 730-2.º andar.
Esta atividade é promovida pela Aliança pela Floresta Autóctone, com apoio da Campo Aberto, do FAPAS - Fundo de Proteção dos Animais Selvagens e do movimento Alvorecer Florestal e da Quercus
TERCEIRO DEBATE sábado 29 de setembro, 15h15 no Auditório da Câmara Municipal de Vouzela, com a Professora João Carvalho
A Aliança pela Floresta Autóctone convida a participar no terceiro debate do seu Ciclo pela Floresta Autóctone, que vai decorrer no sábado 29 de setembro, às 15:15, no auditório da Câmara Municipal de Vouzela.
O tema «Floresta Autóctone» será apresentado por João Carvalho, Professor de Silvicultura e Dendrologia na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, a que se seguirá o debate com o público. O encerramento está previsto para cerca das 18:00.
A entrada é gratuita mas de inscrição obrigatória (indicar pf nome e telefone de contacto), até quarta 26 de de setembro, para: florestautoctone@gmail.com
Serão aceites donativos facultativos, de montante fixado pelo próprio, a entregar no local, destinados a despesas com a organização do Ciclo referido acima.
APOIOS: Alvorecer Florestal, Campo Aberto - associação de defesa do ambiente, FAPAS - Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens, Câmara Municipal de Vouzela, Parque Natural Local Vouzela Caramulo
Apresentação do Prof. João Carvalho
João Paulo Fidalgo Carvalho é Professor de Silvicultura e de Dendrologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD, 1988/90), Vila Real. Realizou o doutoramento na área da Silvicultura e um pós-doutoramento na mesma área nos EUA (USDA Forest Service, Southern Research Station e North Carolina State University, Fulbright).
É Membro do Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-Ambientais e Biológicas (CITAB), Membro delegado da Associação Europeia de Silvicultura Pro Silva Europa desde 2001 e integra o grupo de trabalho inter-institucional para a Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas para as Florestas.
Tem trabalhado em diversos projectos de Investigação e Desenvolvimento relacionados com o carvalho e os carvalhais, integra o Projecto Floresta Comum para a promoção da floresta autóctone e participou na criação do Centro de Competências do Carvalho e das Folhosas Autóctones, estando a desenvolver trabalhos neste âmbito.
Tem trabalhado em vários programas e ações na especialidade, com diferentes instituições e organizações, em Portugal e no estrangeiro, relacionados com o carvalho e as folhosas, em matérias como a ecologia, produção, silvicultura, funções e aproveitamentos.
Publicou diversos trabalhos na especialidade relacionados com as folhosas autóctones, e em particular com o carvalho, entre eles O carvalho-negral (2005). É co-autor (oito capítulos) do livro Os Carvalhais (2007, na série Árvores e Florestas de Portugal, com produção de conteúdos pela Liga para a Proteção da Natureza e edição da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e do jornal Público); do livro Oak: Ecology, Types and Management (2013); e do livro Colheita e Processamento de Frutos e Sementes de Espécies Florestais Autóctones (2014). Co-realizou o documentário Floresta Autóctone - Plantar e Valorizar (2016). A sua obra mais recente intitula-se Silvicultura próxima da natureza - Conciliar economia e ecologia para uma silvicultura multifuncional, rentável e sustentável (2018).
Floresta Eterna
Filme, arte e debate
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=r77_Qqlzd1s
Quarta 26 de setembro às 18:00.
No centro comunitário Gazua, Rua João das Regras, 151, Porto, tel. 224068384, que fica no quarteirão Praça da República, Ruas de Camões, Gonçalo Cristóvão, Bonjardim
Esta é uma iniciativa da Aliança pela Floresta Autóctone (https://florestautoctone.webnode.pt), cujo apelo foi já subscrito por mais de 1200 pessoas e entidades ou coletivos (pode também subscrevê-lo, se ainda o não fez).
A coordenação e logística da Aliança está a cargo dos coletivos/associações Alvorecer Florestal, Campo Aberto e FAPAS. A Aliança agradece à Gazua a hospitalidade.
Eternal Forest (com legendas em inglês e português) é a primeira fase de um projeto a longo prazo da artista russa residente atualmente em Portugal, Evgenia Emets (www.evgeniaemets.vision).
O projeto consiste numa série de trabalhos de poesia visual, livro de artista, documentário artístico e uma experiência na floresta.
Neste filme ou documentário de arte, repensa-se e transforma-se a relação de uma comunidade com as suas florestas através de pessoas que vivem em Góis, Arganil e Lousã (centro de Portugal, região de Coimbra), áreas que sofreram fogos sem precedentes em 2017. Um desastre causado por décadas de práticas florestais insustentáveis, pela extensa monocultura do eucalipto, pelo colapso das comunidades locais e pela desertificação humana. Inclui 12 entrevistas feitas em maio de 2018 num documentário de cerca de 40 minutos que foi já exibido em numerosos pontos do país.
É um trabalho que evidencia a urgência de ouvir vozes que raramente têm oportunidade de exprimir sem entraves as suas opiniões.
A Importância da Floresta Autóctone
Sábado 7 de julho - 18:00
Cidade Mais - Jardins do Palácio de Cristal, Porto
A Aliança pela Floresta Autóctone convida a participar na Conversa do Cidade Mais, que terá lugar no Evento Cidade Mais, nos Jardins do Palácio de Cristal, PortoA conversa tem como facilitadores Miguel Dantas da Gama e Jorge Moreira da Aliança pela Floresta Autóctone
A entrada é gratuita.
Mais Info: Cidade Mais
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SEGUNDO DEBATE sábado 5 de maio, 15h15 no Anfiteatro do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, com a Professora Helena Freitas
A Aliança pela Floresta Autóctone convida a participar no segundo debate do seu Ciclo pela Floresta Autóctone, que vai decorrer no sábado 5 de maio, às 15:15, no edifício do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (anfiteatro).
O tema «Floresta Autóctone» será apresentado pela Professora Dra Helena Freitas, bióloga, a que se seguirá o debate com o público. O encerramento está previsto para cerca das 17:30.
A entrada é gratuita mas de inscrição obrigatória, até 2 de maio, para:
florestautoctone@gmail.com
Serão aceites donativos facultativos, de montante fixado pelo próprio, a entregar no local,destinados a despesas com a organização do Ciclo referido acima.
Aliança pela Floresta Autóctone https://florestautoctone.webnode.pt
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Apresentação de:
HELENA FREITAS
Bióloga, Professora e Investigadora
da Universidade de Coimbra
Helena Freitas, Professora e Investigadora da Universidade de Coimbra, doutorou-se em Ecologia pela Universidade de Coimbra em 1993 e realizou um pós-doutoramento na Universidade de Stanford, EUA, em 1994/95. É Professora Catedrática do Departamento de Ciências da Vida (DCV) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, cujo Conselho Científico integra.
Coordena nessa Universidade a Unidade de Investigação e Desenvolvimento «Centre for Functional Ecology - Science for People and the Planet» [Centro de Ecologia Funcional], uma unidade de investigação interdisciplinar no âmbito das Ciências Biológicas, e a Cátedra Unesco em Biodiversidade e Conservação para o Desenvolvimento Sustentável, centrando as suas áreas de interesse no estudo do funcionamento dos ecossistemas mediterrânicos, biodiversidade, interações bióticas, ambiente e conservação da natureza.
Foi Diretora do Jardim Botânico de 2004 a 2012, tendo coordenado o atual programa de reabilitação, quase concluído. Membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra, eVice-reitora da mesma universidade de 2011 a 2015.
Em termos de intervenção cívica, presidiu à Liga para a Protecção da Natureza entre 1999 e 2002, foi a primeira Provedora do Ambiente e Qualidade de Vida de Coimbra (2002-2005), Presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia e Vice-Presidente da Federação Europeia de Ecologia. Mais recentemente, foi por algum tempo coordenadora da Unidade de Missão para a Valorização do Interior criada em 2015 pelo XXI Governo Constitucional.
PRIMEIRO DEBATE sábado 17 de março - 14:45 Biblioteca Pública Municipal do Porto, com Prof. Jorge Paiva
A Aliança pela Floresta Autóctone convida a participar no primeiro debate do seu Ciclo pela Floresta Autóctone, que vai decorrer no sábado 17 de março, às 14:45, na Biblioteca Pública Municipal do Porto (ao Jardim de São Lázaro, entrada pela Rua Morgado de Mateus). O tema «Floresta Autóctone» será apresentado pelo Professor Jorge Paiva, biólogo, botânico, ecólogo e ecologista, a que se seguirá o debate com o público. O encerramento está previsto para as 17:55.
A entrada é gratuita mas de inscrição obrigatória, até 15 de março, para: florestautoctone@gmail.com
Serão aceites donativos facultativos, de montante fixado pelo próprio, a entregar no local, destinados a despesas com a organização do Ciclo referido acima.
Jorge Américo Rodrigues de Paiva nasceu em Cambondo (Angola), a 17 de Setembro de 1933. Licenciou-se em Ciências Biológicas pela Universidade de Coimbra e doutorou-se em Biologia pelo Departamento de Recursos Naturais e Medio Ambiente da Universidade de Vigo (Espanha). Como investigador e professor: atualmente aposentado (mas continuando benevolamente a sua obra de investigador junto do Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra), foi investigador principal no Departamento de Botânica da Universidade de Coimbra, onde lecionou algumas disciplinas, tendo também lecionado, como professor convidado, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, nos Departamentos de Biologia das Universidades de Aveiro e da Madeira, na licenciatura de Arquitetura Paisagista da Universidade Vasco da Gama de Coimbra, no Departamento de Engenharia do Ambiente do Instituto Superior de Tecnologia de Viseu e no Departamento de Recursos Naturais e Medio Ambiente da Universidade de Vigo (Espanha). Como bolseiro do Instituto Nacional de Investigação Científica (INIC) trabalhou durante três anos em Londres nos Jardins de Kew e na Secção de História Natural do Museu Britânico. Como fitotaxonomista tem percorrido a Europa, particularmente a Península Ibérica, Ilhas Macaronésicas, África, América do Sul e Ásia, tendo também visitado a Austrália.
Pode ainda encontrar informações sobre a sua obra como Autor, como Palinologista e como Ambientalista no seguinte endereço: www.campoaberto.pt/?p=1711374